terça-feira, 7 de abril de 2009

Colégio Roman( Geografia)


Coordenadas Geográficas: Latitude e Longitude

O globo terrestre é cortado por linhas imaginárias que têm por função localizar qualquer ponto em sua superfície. A partir destas linhas, podemos definir o sistema de coordenadas geográficas conhecidas como latitude e longitude.
Latitude

A latitude de um ponto sobre a superfície terrestre é a medida do ângulo (em graus) entre o plano do Equador e o segmento de reta que liga o ponto ao centro do globo. No applet abaixo, mantenha pressionada a tecla “i”, clique com o botão esquerdo do mouse sobre a figura e, então, arraste. Você verá os valores da latitude e longitude correspondentes ao ponto (branco).
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O equador corresponde ao círculo máximo, perpendicular ao eixo terrestre, determinando a divisão da Terra em dois hemisférios: Norte e Sul. A latitude varia de 0º à 90ºN (norte: acima do equador) ou de 0º à 90ºS (sul: abaixo do equador). Os paralelos são círculos traçados paralelamente ao equador, e que determinam a latitude de um lugar. Pontos situados num mesmo paralelo possuem a mesma latitude. O pólo norte possui latitude 90ºN e o Pólo sul possui latitude 90ºS. Todos os pontos do equador, por sua vez, possuem latitude 0º. Existem outros paralelos de muita importância, além do equador. São eles: Trópico de Câncer (de latitude 23.5ºN), Trópico de Capricórnio (de latitude 23.5ºS), Círculo Polar Ártico (de latitude 66.5ºN) e Círculo Polar Antártico (de latitude 66.5ºS). Os círculos polares têm uma propriedade interessante. Durante o solstício de verão os raios solares incidem perpendicularmente no trópico de câncer. Sendo assim, os lugares de latitude entre 66.5ºS e 90ºS (região delimitada pelo Círculo Polar Antártico) possuem 24 horas de completa escuridão, enquanto que lugares com latitude entre 66.5ºN e 90ºN (região delimitada pelo Círculo Polar Ártico) possuem 24 horas de pleno dia. Essas situações se invertem durante o solstício de inverno. A latitude de um determinado ponto também pode ser definida como sendo a diferença entre o ângulo feito pelos raios do Sol no ponto em questão e o ângulo feito pelo Sol no mesmo dia com o equador. , , A linguagem Java não está disponível em seu navegador.
LONGITUDE

A longitude de um ponto qualquer na superfície terrestre é a medida do ângulo (em graus) entre os planos que contém o ponto, o eixo da Terra e o meridiano de Greenwich (adotado como referência). Os meridianos são semicírculos com extremidades nos pólos e perpendiculares aos paralelos. O meridiano de Greenwich divide a Terra em duas partes, oriental e ocidental, recebendo este nome por passar pelo Observatório Astronômico de Greenwich (uma cidade vizinha a Londres). A longitude varia de 0º à 180º podendo ser leste (quando o ponto em questão estiver a leste do meridiano de Greenwich) e (oeste) quando o ponto em questão estiver a oeste do meridiano de Greenwich. Antes de Greenwich outros meridianos foram tomados como referência, como Meca, Jerusalém, Roma, Paris e Copenhague. Quando, em 1767, o Observatório Real da Inglaterra publicou as tabelas de posições lunares mais completas da época, os navegantes já usavam Greenwich para calcular longitudes. Essa prática tornou-se oficial somente em 1884, quando a Conferência Internacional dos Meridianos em Washington estabeleceu Greenwich como meridiano de referência. , , A linguagem Java não está disponível em seu navegador.
FUSOS HORÁRIOS

É natural dividir o globo terrestre (360 graus) em 24 partes (cada uma com 15 graus) correspondentes às 24 horas do dia. Não obstante, a medida do tempo é feita considerando-se que a Terra está dividida em 25 setores, denominados fusos horários. O fuso horário de número 0 tem 15 graus de longitude, tendo Greenwich como meridiano central. A partir daí, considera-se 22 setores que se distribuem igualmente a leste e a oeste, cada um com 15 graus também. Isto perfaz 345 graus de longitude. Os 15 graus que restam são divididos nos dois últimos fusos horários, cada um com 7.5 graus. Eles são separados pelo meridiano de 180 graus de longitude. O território brasileiro possui quatro fusos horários por ser muito extenso e tem horários atrasados em relação ao meridiano de Greenwich, pois está totalmente situado no hemisfério ocidental.

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TIPOS DE ROCHAS



Rochas Ígneas

O nome destas rochas vem do latim ignis (=fogo).
Elas são formadas pelo resfriamento de uma massa de rocha derretida que existe no centro da Terra. Esta massa chama-se magma e ás vezes é expelida para a superfície soterrando o que quer que esteja em sua frente(como a lava dos vulcões, por exemplo) e acaba se resfriando e endurecendo (Extrusivas), outras vezes o magma acaba se solidificando no subterrâneo mesmo (Intrusivas).
Como exemplos de rochas ígneas temos os basaltos, os granitos, o quartzo monasítico e a obsidiana.
Quando um vulcão entra em erupção, lança grande quantidade de um material pulvirulento (em pó) chamado cinza vulcânica que, pelo seu peso, acaba por se depositar como uma camada densa de poeira.
Como o magma fica um certo tempo a alta temperatura, ele normalmente destrói tudo que toca, entretanto às vezes um organismo pode ser preservado ao ser coberto pelas cinzas, como aconteceu na cidade de Pompéia no ano de 79 antes de Cristo. Esta cidade e sua vizinha Herculano, ficavam próximas a um vulcão que entrou em erupção lançando grande quantidade de cinzas que vieram a soterrar a cidade. Os animais e até mesmo as pessoas foram atingidas, sendo cobertas pelas cinzas e preservadas até hoje como se fossem estátuas.

Rochas Sedimentares

A palavra sedimentar tem sua origem no latin sedere (= acumular) e é uma referência ao seu processo de formação. Elas cobrem cerca de 2/3 da área dos continentes e a maior parte do fundo dos oceanos.
Quando as rochas são atingidas pelos agentes do tempo como o vento, a chuva, o gelo, elas se desagregam, liberando pequenas partículas das rochas, ou se dissolvem e são carregadas pelas águas, pelo vento, ou pela gravidade, para outros locais mais baixos, como planícies,lagos, e mares. Ali estas partículas vão se acumulando em camadas (estratos)e vão se compactando formando arenitos e conglomerados. Quando a rocha está dissolvida na água, ela pode precipitar no fundo de mares, formando os calcáreos.
Podemos classificar as rochas sedimentares em clásticas (do grego klastos = pedaços) quando são formadas por partículas ou fragmentos de outras rochas; e em não clásticas, formadas por diminutos cristais minerais ou matéria orgânica.
É nessas rochas que a maioria dos fósseis foi encontrada, pois sua formação é mais delicada, não prejudicando tanto o material a ser fossilizado.
Como exemplos de rochas sedimentares temos os calcáreos, os arenitos, os evaporitos, etc.

Rochas Metamorficas

A origem de seu nome também vem do grego (meta = mudança, morpho = forma).
São formadas a partir de rochas ígneas ou sedimentares que foram modificadas em sua estrutura, textura ou composição pela ação de altas temperaturas, pressões, ou líquidos e gases que reajam quimicaqmente com a rocha original
As modificações que uma rocha metamórfica sofrem, normalmente destroem os fósseis que poderiam estar em seu interior.
Como exemplos deste tipo de rochas temos o xisto, o mármore, o filito, etc.
Assim se voce quizer procurar um fóssil, voce deve começar procurando por locais que tenham rochas sedimentares. Lá voce terá mais chance de encontrá-los!


REGIÕES BRASILEIRAS SEGUNDO O IBGE

As Regiões do Brasil são uma divisão que tem caráter legal e que foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. O IBGE levou em consideração apenas aspectos naturais na divisão do país, como clima, relevo, vegetação e hidrografia; por essa razão, as regiões também são conhecidas como "regiões naturais do Brasil". Há uma pequena exceção com relação à região Sudeste, que foi criada levando-se parcialmente em conta aspectos humanos (desenvolvimento industrial e urbano). Cada um destes grupos é uma região, e as regiões brasileiras são:

1 • Centro-Oeste, 2 • Nordeste, 3 • Norte, 4 • Sudeste, 5 • Sul
Região Centro-Oeste, que compõe-se dos estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Possui um território de 1 604 852 km² (18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.
Região Nordeste, que compõe-se dos estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.
Região Norte, que compõe-se dos estados: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3 851 560 km² (45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 14 milhões de habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica.
Região Sudeste, que compõe-se dos estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927 286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.
Região Sul, que compõe-se dos estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575 316 km² (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.
Os limites das regiões sempre coincidem com limites de estados, não havendo estados que se espalhem por duas regiões.
A área correspondente ao estado de Tocantins (integrante da região Norte), por ter sido originária do desmembrado de Goiás (Centro-Oeste), foi a última alteração na delimitação das regiões brasileiras.
Atualmente, muitos geográfos e cientistas sociais preferem a divisão geoeconômica proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967, que leva em conta os aspectos naturais e humanos. Essa divisão consiste de três regiões e suas fronteiras não coincidem com as fronteiras estaduais, a saber: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.