terça-feira, 17 de março de 2009

Colégio Roman ( História)

Revolução Pernambucana

A chamada revolução Pernambucana , a insurreição eclodiu em 6 de Março de 1817 , sob a liderança de Domingos José Martins , com o apoio de Antônio Carlos de Andrade Silva e o Frei Caneca. Os revolucionários conseguiram conquistar Pernambuco e instalaram um governo provisório que tinha como proposta:
- Proclamar a republica
- Abolir alguns impostos
- E elaborar uma constituição que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa , bem como a igualdade de todos perante a lei .
Após dois meses de conflito , as tropas portuguesas sufocaram o movimento e seus lideres foram condenados a morte. A atual bandeira de Pernambuco é a mesma que os revoltados usaram em 1817.



Guerra dos Mascates

A Guerra dos Mascates foi um conflito ocorrido no estado brasileiro de Pernambuco, entre 1710 e 1711.
O embate envolveu senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e comerciantes portugueses do Recife — chamados pejorativamente de mascates. Dependentes econômicamente dos comerciantes, junto a quem contraíram dívidas por causa da queda internacional do preço do açúcar, os proprietários pernambucanos não aceitaram a emancipação político-administrativa da cidade do Recife (que até então era uma comarca subordinada a Olinda). A emancipação de Recife só agravaria a situação dos fazendeiros diante da burguesia lusitana, que passaria a estar em igualdade política com os devedores.
Em fevereiro de 1710, pouco depois de receber a carta régia que eleva o povoado à condição de vila, os comerciantes inauguram o Pelourinho e a Câmara Municipal, separando o Recife de Olinda, a sede da capitania. A aristocracia rural pernambucana reagiu e atacou Recife sob a liderança de Bernardo Vieira de Melo e de Leonardo Bezerra Cavalcânti. O governador Sebastião de Castro Caldas Barbosa, ligado aos mascates, fugiu para a Bahia, deixando o governo da capitania com o bispo Manuel Álvares da Costa Claumann. Mas os mascates contra-atacaram em 1711, invadindo Olinda e provocando incêndios e destruição em vilas e fazendas próximas.
A nomeação de um novo governador, Felix José de Mendonça, e a atuação de tropas mandadas da Bahia puseram fim à guerra. A burguesia mercantil recebe o apoio da metrópole, e o Recife mantém sua autonomia.

domingo, 15 de março de 2009

Colégio Roman (< História)

Capitânias Hereditárias

Primeira estrutura de governo colonial – extremamente descentralizada – implantada pela metrópole para funcionar em todo o território brasileiro. Em 1532, dom João III anuncia a intenção de dividir a colônia em 15 amplas faixas de terra e entregá-las a nobres do reino, os capitães donatários, para povoá-las, explorá-las com recursos próprios e governá-las em nome da Coroa. Essas faixas são de largura bastante diversa, podendo variar de 150 a 600 quilômetros, e estendem-se do litoral para o interior até a linha imaginária de Tordesilhas. Entre 1534 e 1536, dom João III implanta 15 capitanias, concedidas a 12 donatários. Direitos e deveres nas Cartas de Doação é fixado o caráter perpétuo e hereditário das concessões. Em troca do compromisso com o povoamento, a defesa, o bom aproveitamento das riquezas naturais e a propagação da fé católica em suas terras, o rei atribui aos donatários inúmeros direitos e isenções. Cabe aos donatários distribuir sesmarias – terras incultas ou abandonadas – aos colonos, fundar vilas com as respectivas câmaras municipais e órgãos de justiça, além do direito de aprisionar índios. São também isentos do pagamento de tributos sobre a venda de pau-brasil e de escravos. O sistema de capitanias implantado no Brasil não é original. Baseia-se em experiências anteriores de concessão de direitos reais à nobreza para engajá-la nos empreendimentos do Estado português nas Índias, na África, nas ilhas do Atlântico e no próprio reino. Falência do sistema – Em sua maior parte, as capitanias brasileiras não conseguem desenvolver-se por falta de recursos ou por desinteresse de seus donatários. No final do século XVI, apenas as capitanias de Pernambuco (de Duarte Coelho) e de São Vicente (de Martim Afonso de Souza alcançam certa prosperidade com o cultivo da cana-de-açúcar. É esse quadro pouco animador que leva a Coroa portuguesa a instituir, em 1548, um governo mais centralizado e capaz de uma ação mais direta – o governo-geral. No século XVII, outras capitanias são criadas para ocupar a Região Norte. Cada vez mais enfraquecidas e progressivamente retomadas pela Coroa, as capitanias são extintas em 1759. Mas deixam sua marca na ocupação do território, sobretudo da faixa litorânea, e na formação política do país. Além de fixar o nome de muitos dos atuais estados brasileiros, as capitanias dão origem a uma estrutura de poder regional que ainda se mantém atuante.



Governo Geral


Forma de governo que vigora no país de 1548 até a chegada da família real ao Rio de Janeiro, em 1808. O governador-geral é o representante do poder real na colônia. A partir de meados do século XVIII passa a ser chamado pela população de vice-rei. Em 1548, diante das dificuldades apresentadas pela maior parte das capitanias, o rei português dom João III decide centralizar a administração colonial. Com o governo-geral pretende reforçar o apoio da Coroa aos donatários e colonos, principalmente no combate aos índios hostis, no desenvolvimento da agricultura e na defesa do território. Os donatários e colonos, contudo, vêem a nomeação do governador-geral como uma ingerência indevida em suas capitanias. O conflito entre o poder real e o local se dá em torno de questões como a escravização indígena, a cobrança dos tributos reais e o controle das operações militares. Primeiro governo-geral– O primeiro governador nomeado por dom João III é o português Tomé de Sousa. Em 1549, ele funda a cidade de Salvador, na capitania da Bahia, para servir como sede do governo. Cria também os órgãos necessários à cobrança dos tributos, à aplicação da justiça e à organização militar. Com a intenção de atrair novos colonos, distribui sesmarias, terras incultas ou abandonadas, e consegue expandir a atividade açucareira e a criação de rebanhos. Segundo governo-geral– Em 1553, Duarte da Costa substitui Tomé de Sousa. O segundo governador do Brasil envolve-se nos conflitos entre donatários e jesuítas em torno da escravização indígena. Com isso, termina por se incompatibilizar com as autoridades locais e é obrigado a retornar a Portugal em 1557. Terceiro governo-geral– O governador seguinte, Mem de Sá, resolve as disputas políticas, dedica-se à pacificação dos índios e ao combate os franceses no Rio de Janeiro. Com a ajuda dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, neutraliza a aliança formada por índios tamoios e franceses e, com seu sobrinho Estácio de Sá, expulsa os invasores da Baía de Guanabara. Em 1565, Estácio de Sá funda no local a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mem de Sá permanece no cargo até 1572, quando morre. Seu eficiente desempenho contribui para firmar a posição do governo-geral no conjunto da vida colonial. No entanto, a resistência dos donatários à ingerência dos funcionários reais nas capitanias e vilas permanece no decorrer do tempo. Mudanças administrativas– Buscando adequar-se a essa realidade, o governo-geral oscila entre a centralização e a descentralização. Em 1572, o governo-geral fica dividido entre Salvador e Rio de Janeiro. Volta a se unir em 1578, na Bahia, mas é novamente repartido em 1621: são formados o estado do Brasil, com sede em Salvador, e o estado do Maranhão, sediado em São Luís do Maranhão, com o objetivo de melhorar a defesa militar na Região Norte e estimular as atividades econômicas e o comércio regional com a metrópole. Em 1763, já com o poder centralizado novamente em Salvador, a sede do governo-geral é transferida para o Rio. Pesam nessa decisão os interesses decorrentes do crescimento da mineração no centro-sul do país. O governo-geral vigora até 1808.

Colégio Roman ( História)

União Ibérica o domínio Espanhol sobre Portugal

Em 1578, o rei de Portugal, D. Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no atual Marrocos, em luta contra os árabes. Com a morte do rei, que não tinha descendentes, o trono de Portugal foi ocupado pelo seu tio-avô, o velho cardeal D. Henrique, que, no entanto, faleceu em 1580, naturalmente sem deixar descendência... Com a morte deste último, extinguia-se a dinastia de Avis, que se encontrava no trono desde 1385, com a ascensão de D. João I, mestre de Avis.
Vários pretendentes se candidataram então ao trono vago: D. Catarina, duquesa de Bragança, D. Antônio, prior do Crato e, também, Felipe II, rei da Espanha, que descendia, pelo lado materno, em linha direta, do rei D. Manuel, o Venturoso, que reinou nos tempos de Cabral. Depois de invadir Portugal e derrotar seus concorrentes, o poderoso monarca espanhol declarou: "Portugal, lo herdé, lo compré y lo conquisté".
Assim, de 1580 até 1640, o rei da Espanha passou a ser, ao mesmo tempo, rei de Portugal, dando origem ao período conhecido como “União Ibérica”.
Portugal havia adotado até então uma política internacional muito prudente, evitando, tanto quanto possível, atritos nessa área, ciente de sua própria fragilidade. Essa situação foi altera­da completamente com a sua anexação pela Espanha, já que Portugal herdou, de imediato, todos os numerosos inimigos dos Habsburgos. Do ponto de vista colonial, o mais temível inimigo era a Holanda.

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Tratado de Tordesilhas



O medo que Portugal tinha de perder o domínio de suas conquistas foi tão grande que, por meio de forte pressão, o governo português convenceu a Espanha a aceitar a revisão dos termos da bula e assinar o Tratado de Tordesilhas (1494). Então os limites foram alterados de 100 para 370 léguas. De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía. Hoje sabemos onde passava a linha de Tordesilhas: de Belém (Pará) à cidade de Laguna (Santa Catarina). De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse descoberto por espanhóis.

Colégio Roman ( História)

O golpe militar de 1964 A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 ( AI-1 ). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos : Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) e a Aliança Renovadora Nacional ( ARENA ). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE ( União Nacional dos Estudantes ) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica).
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.O Milagre EconômicoNa área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
GOVERNO GEISEL (1974-1979)Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.
Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas JáNos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

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Governo de Jucelino Hubitschek ( 1956 a 1961 )

Eleito sob o slogan ´´´50 anos em 5´´ faz um governo na linha do desenvolvimento
.Plano de metas- estabelece 31 metas que podem ser resumidas em alimentação , saúde , educação , transportes e a construção da nova capital.
.Abertura ao capital estrangeiro instalam-se as primeiras multinacionais e começa a pressionar a economia do sentido da inflação.
. Criação da Sudene.


Governo Jânio Quadros (1961)

Assume o país no início de uma crise de inflação com grandes dividas externas herdadas do governo JK.
As tentativas de conter a crise foram extremamente impopulares: congelamento dos salários , cortes de subsídios e desvalorização da moeda.
A oposição se fortalece e em meios a contradições Jânio Quadros renuncia em 25 de Agosto de 1961.

Governo João Goulart ( 1961- 1964 )

.Crise institucional de sucessão
.Parlamentarismo ( 1961 / 1964 ) período marcado pelos esforços de Jango para acabar com o parlamentarismo e recuperar os poderes perdidos na crise. O plebicito marcado para 1965 antecipado para 1963 e vence na proporção 9 para 1 o, presidencialismo.
Presedência de Jango 1963/1964
. Plano trienal tinha por objetivos conter a inflação e estimular o crescimento do país
. Reforma de Base: fiscal , Bancaria , administrativa e agrária .
O descontentamento foi geral e o governo não tinha apoio o desgaste atingiu seu auge e Jango foi deposto por um movimento militar em 30 de Março de 1964

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Republica da Espada ( 1889/1894 )

Constituição de 1891
. Forma de governo - República
. Forma de Estado o Brasil dota como forma de estado o federalismo
. Sistema de governo - Presidencialista
. Voto somente maiores de 21 anos poderia votar ( voto era aberto )
1891 . Marechal Deodoro da Fonseca renunciou a presidência seu cargo foi ocupado pelo Marechal Floriano Peixoto.

Republica Oligarquíca ( 1894 - 1930 )

Politica dos governadores - Os governadores apoiavam todas as decisões do presidente
Coronelismo- Domínio politico regional dos grandes proprietários de terras que garantia vitória dos candidatos dos coronéis através da coação econômicas o chamado voto de`´ cabresto´´
Política café com leite ora mineiro ora Paulista na presidência.


Revolta de Canudos ( 1897/1898)
Revolta de caráter religioso , pregava o fim do mundo na virada do Século . O líder , conhecido como beato Antônio Conselheiro , organizou um povoado no sertão nordestino com aproximadamente 40 mil habitantes. Como se negava a aceitar as autoridade e as leis federais
foi atacada pelo excercíto


Era Vargas 1930 -1934 governo provisório


Assumindo o poder ,Getúlio Vargas tratou de tomar medidas para controlar a situação política do país.
Entre suas providencias foi a suspensão da constituição de 1891 , fechamento do congresso Nacional das assembleias legislativas e câmara municipais a indicação de interventores nos governos estaduais.
Constituição de 1934
. Voto Secreto. . Nacionalismo
.Direitos trabalhistas
A constituição de 1934 estabelecia que após sua promulgação : o primeiro presidente seria eleito de forma indireta , pelos membros a assembleia.

Presidência de Vargas ( 1934 - 1937 )

Aparecimentos de agremiações radicais de esquerda e de direita.
ANL( Aliança Nacional Libertadora)
AIB ( Ação Integralista Brasileira)
- A esquerda é colocada na ilegalidade por Vargas
_ Palano Cohen ( 1937) golpe forjado por Vargas , que permite o golpe do Estado Novo.


Governo Ditatorial de Vargas ( 1937- 1945 )

Constituição de 1937 centralizadora , fechamento dos partidos , cerco militar ao congresso , criação da CLT.
. desenvolvimento da Industria de Base
. participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial em troca de financiamento para industria nacional.
Vargas convoca nova eleições gerais em 1945 , mas é proibido de concorrer.


Governo Dutra ( 1946 - 1951)

Constuição de 1945
. Voto universal secreto
.Direitos trabalhistas
.Direito do Cidadão
.Criação de CPI
. Plano Salte Saúde , Alimentação , Transporte e Energia

Governo Vargas ( 1951 - 1954

A oposição de Carlos Lacerda e de seu partido a UDN , fazem críticas a Vargas e a seu governo.
Vargas comete suicídio , em 24 de Agosto de 1954 em razão das pressões
Sucessão de Vargas o vice café filho , assume , porém por motivos de saúde deixa o governo assumindo Carlos Luiz presidente da câmara dos deputados é impedido de continuar pelos militares num golpe comandado pelo marechal Lott , Nereu Ramos assume até a posse de JK.

Colégio Roman ( Geo )

População Brasileira

Por meio de estatísticas de população, sabemos que hoje somos cerca de 190milhões de brasileiros , que o crescimento natural ou vegetativo é o grande responsável pelo aumento da população brasileira.
Os indicadores demográficos mostram que a população brasileira está reduzindo sua velocidade de crescimento e completando o processo de transição demográfica , que representa um relativo equilíbrio entre a taxa de natalidade e mortalidade . Mas a pirâmide etária mostra que a população é predominante jovem.

Natalidade
_________-= crescimento vegetativo

Mortalidade



Região Nordeste


A região nordeste tem caracteristicas muito próprias , os contrastes de paisagem , perda constante de população e uma economia que entrou em decadência com a diminuição da cana de açúcar na economia mundial . A industrialização regional foi estimulada pela sudene por meio de concessão de incentivos fiscais , financeiros para implementação industrial . No entanto , devido as condições desenvolvimentos da economia nacional , a industria que se deslocou-se para o nordeste é , em grande parte complementar do centro-sul do país .
A região nordeste se divide em quatro sub- regiões que apresentam características comuns Zona da Mata , Agreste , Sertão e Meio Norte.

Clégio Roman(Geo)

Propreidades Rurais

Latifúndio - Grande propriedade de terra , que produz em grande escala para a exportação

Minifundio - pequena propriedade rual , que produz em pequena escala para o mercado interno

Latifúndio de Exploração - propriedade de terra que espera sua valorização para a venda.


Tipos de Trabalhadores Rurais

Permanente que tem registro em carteira

temporario que trabalha na época da colheita

Colégio Roman ( Geo)

Industrialização no Brasil


A industrialização foi a responsável pela transformação da economia brasileira de agrário para urbano - industrial . Os fatores fundamentais para industrialização , foram criados pela economia do café no centro sul do Brasil . Podem ser resumidas em capital acumulados , mão de obra assalariada , rede de transportes e de energia e mercado consumidor.
A industrialização acelerou o processo de urbanização , e as ligações entre os diversos tipos de industrias favorecendo a concentração industrial nas metrópoles de SP.RJ e BH.


Indice de desenvolvimento Humano

O idh foi criado em 1993 pela organização das nações unidas ( onu ) para classificar os países , levando em consideração três elementos:
- Expectativa de Vida
- PIB ( Produto interno Bruto)
- Grau de Escolaridade

Colégio Roman ( Geo)

Problemas Ambientais


Chuva Ácida são provocadas pelo aumento dos gases tóxicos na atmosfera , além do gás carbônico são liberados para atmosfera , oxido de enxofre e nitrogénio são lançados. A ácida ela pode contanimar os solos e provoca a corrosão mais rápido dos metais.


Buraco na camada de Ozônio - ´´A camada de ozônio é como se fosse nosso escudo´´ , pois ela é capaz de absorver os raios ultravioletas emitidos pelo sol.


Efeito Estufa ou Aquecimento Global - É a retenção de raios solares pela atmosfera terrestre provocando o aumento da temperatura da terra.
Principais consequências :
_ Aumento da temperatura da Terra
_ Aumento dos níveis dos oceanos