terça-feira, 17 de março de 2009

Colégio Roman ( História)

Revolução Pernambucana

A chamada revolução Pernambucana , a insurreição eclodiu em 6 de Março de 1817 , sob a liderança de Domingos José Martins , com o apoio de Antônio Carlos de Andrade Silva e o Frei Caneca. Os revolucionários conseguiram conquistar Pernambuco e instalaram um governo provisório que tinha como proposta:
- Proclamar a republica
- Abolir alguns impostos
- E elaborar uma constituição que estabelecesse a liberdade religiosa e de imprensa , bem como a igualdade de todos perante a lei .
Após dois meses de conflito , as tropas portuguesas sufocaram o movimento e seus lideres foram condenados a morte. A atual bandeira de Pernambuco é a mesma que os revoltados usaram em 1817.



Guerra dos Mascates

A Guerra dos Mascates foi um conflito ocorrido no estado brasileiro de Pernambuco, entre 1710 e 1711.
O embate envolveu senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e comerciantes portugueses do Recife — chamados pejorativamente de mascates. Dependentes econômicamente dos comerciantes, junto a quem contraíram dívidas por causa da queda internacional do preço do açúcar, os proprietários pernambucanos não aceitaram a emancipação político-administrativa da cidade do Recife (que até então era uma comarca subordinada a Olinda). A emancipação de Recife só agravaria a situação dos fazendeiros diante da burguesia lusitana, que passaria a estar em igualdade política com os devedores.
Em fevereiro de 1710, pouco depois de receber a carta régia que eleva o povoado à condição de vila, os comerciantes inauguram o Pelourinho e a Câmara Municipal, separando o Recife de Olinda, a sede da capitania. A aristocracia rural pernambucana reagiu e atacou Recife sob a liderança de Bernardo Vieira de Melo e de Leonardo Bezerra Cavalcânti. O governador Sebastião de Castro Caldas Barbosa, ligado aos mascates, fugiu para a Bahia, deixando o governo da capitania com o bispo Manuel Álvares da Costa Claumann. Mas os mascates contra-atacaram em 1711, invadindo Olinda e provocando incêndios e destruição em vilas e fazendas próximas.
A nomeação de um novo governador, Felix José de Mendonça, e a atuação de tropas mandadas da Bahia puseram fim à guerra. A burguesia mercantil recebe o apoio da metrópole, e o Recife mantém sua autonomia.

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